O embate entre o Fluminense e o Al-Ahly foi um confronto intenso e de ritmo acelerado desde o início. O Al-Ahly, com sua vasta experiência no Mundial de Clubes, adotou uma abordagem menos conservadora em comparação ao Fluminense. Demonstraram transições ofensivas rápidas e grande movimentação por parte de jogadores como Ashour, Percy Tau e El Shahat, buscando constantemente o ataque e aproveitando todas as oportunidades para finalizar. No primeiro tempo, os egípcios tiveram 13 tentativas, embora apenas uma delas tenha sido direcionada ao gol de Fábio, com uma cabeçada salvadora contra Kahraba.
Por outro lado, o Fluminense, com destaque para Keno e Arias, buscou escapar da pressão egípcia. Notavelmente, o colombiano Arias teve duas ótimas chances com chutes na trave. Apesar de uma posse de bola maior para o Fluminense (62%), o Al-Ahly demonstrou um volume de jogo superior.
Na segunda etapa, o Fluminense tomou as rédeas do jogo, ainda que tenha se exposto a alguns contra-ataques perigosos do adversário. Com uma movimentação intensa, especialmente de Marcelo, que muitas vezes avançou pela lateral direita, o time brasileiro pressionou o Al-Ahly. A defesa segura de Fábio permitiu que o time mantivesse a ofensividade, e a conexão entre Ganso e Marcelo foi crucial. O meia realizou uma bela virada de bola que resultou no pênalti convertido por John Arias. O Al-Ahly tentou responder com Percy Tau de cabeça, mas Fábio estava impecável nas defesas.
Com cinco alterações realizadas por Fernando Diniz, o Fluminense ganhou fôlego, e John Kennedy brilhou mais uma vez ao marcar o segundo gol, garantindo a vitória por 2 a 0 e a passagem para a final do Mundial de Clubes.
O próximo embate decisivo para o Fluminense será na sexta-feira, às 15h (horário de Brasília), novamente no estádio Joia do Rei, em Jedá. A final será disputada contra o vencedor do confronto entre Manchester City e Urawa Red Diamonds, que ocorrerá no mesmo local e horário na próxima terça-feira.