O uso compulsivo e prejudicial da internet, das mídias digitais e de dispositivos inteligentes caracteriza o vício em internet e tecnologia. Entre as atividades que podem se tornar compulsivas e problemáticas estão telefones, conteúdo de vídeo ou áudio, videogames, pornografia, aplicativos de namoro, pesquisas e compras online.
O vício em internet, como outros, compromete a capacidade de concentração, de priorizar, regular o humor e de relacionar.
Desde 1998, os critérios para diagnosticar esta condição começaram a ser elencados. Ainda hoje, muito se discute na comunidade científica sobre a definição do transtorno de dependência da internet.
Já é consenso entre pesquisadores e clínicos que o uso excessivo, problemático e compulsivo da internet, mídia digital e dispositivos inteligentes aumentou os problemas mentais, emocionais, físicos, interpessoais e profissionais.
Indícios que podem sugerir o uso de internet e tecnologia problemático:
• Não consegue controlar o tempo de uso
• Distração
• Ansiedade
• Irritabilidade
• Dificuldades em permanecer na vida off-line
• Uso da internet para fugir dos problemas
• Prejuízo nos relacionamentos, atividades educacionais e carreira
• Sentimento de vergonha e desmoralização
• Entrar na internet para verificar algo rapidamente e passar horas
• Não cumprir com limites relacionados às atividades online
• Agir compulsivamente quanto à internet e tecnologia
• Negligenciar higiene pessoal, necessidades nutricionais ou saúde física
• Isolamento emocional, distanciamento, distração ou ansiedade
• Relacionamentos pessoais conflitivos ou evitativos
• Prejuízo nos estudos, finanças ou carreira
Se perceber sinais deste problema e reconhecer que algo não vai bem, procure apoio de um psiquiatra. Em casos extremos existe a necessidade de uso de medicações.
Créditos: Alfredo Demétrio – Psiquiatra e psicoterapeuta
CRM 25646 MG – RQE 19146 – RQE 19385
