Caso Ana Hickmann: saiba identificar um abusador

Com certeza você já ouviu falar de relacionamentos abusivos, não é mesmo? São aquelas relações que existe um domínio de uma das pessoas e que apresenta abusos de ordem física e/ou psicológica.

A relação se torna abusiva mesmo, quando uma das pessoas começa a controlar e manipular o parceiro (a) independente do motivo, mas a maioria das vezes é por ciúmes. O controle começa a ser por horários, roupas, amizades, amigos, redes sociais e a vitimização por parte de quem comete o controle e a manipulação.

Estes abusos sempre se iniciam de forma velada e por abusos psicológicos. É muito difícil identificar que você esteja vivendo um relacionamento abusivo, pois, como dito anteriormente a “pressão” inicia de forma sutil, velada. Cabe lembrar que nem sempre o relacionamento abusivo tem agressões físicas.

Nesta segunda semana de novembro, explodiu na mídia o caso da modelo Ana Hikmann que registrou um boletim de ocorrência acusando o marido Alexandre Côrrea, de agressão física. Conforme boletim, numa discussão entre o casal, onde também estavam outras pessoas e seu filho menor de idade, o marido a pressionou contra a parede, ameaçando dar cabeçadas e logo em seguida a vítima na tentativa de sair do local, foi pressionada na porta da cozinha, lesionando seu braço. Uma situação triste mas que foi denunciada com muita coragem pela apresentadora.

Sabemos que este tipo de violência está por toda a parte, independente da classe social. No entanto, é importante saber identificar os sinais de que a relação não se encontra mais saudável e que existe um homem abusivo. Assim, fique atenta a estes comportamentos a seguir:

• Controle excessivo: O parceiro tende a controlar a vida da outra através de horários, companhias, aparência física e vestuário, atividades que realiza, profissão que exerce etc.

• Isolamento Social e financeiro: O abusador tende a fazer com que a parceira “perca” as amizades, controlando os lugares e as pessoas com quem deva estar. Retira dela toda a possibilidade e autonomia de gastar qualquer recurso monetário

• Manipulação emocional: Utiliza de artifícios emocionais para trazer mentiras, chantagens, distorções de versões, simulações, jogos de culpas, desvalorização ou depreciação da vítima.

• Ameaças, intimidação e humilhação pública: Muitas vezes o abusador persegue, segue a vítima em locais públicos afim de coagir e deixa-la com medo de suas atitudes. Outras vezes expõe e humilha a mulher na frente de desconhecidos, amidos, familiares.

• Abuso Sexual: Muitos homens tendem a ter controle através do sexo. É uma forma de “contato” que ele não atribui a vontade da mulher como importante, nem a dor, seja ela física ou emocional.

• Violência física: Este é o caso mais grave. Geralmente se passou por todas as fases e afim de manter o controle o abusador começa a agredir a parceira com intuito que a mesma faça o que ele deseja. É onde aparecem os socos, tapas, empurrões, espancamentos etc. Estes são sinais mais evidentes de que esta relação não deve prosseguir.

Quando perceber essas situações iniciando, procure rapidamente se desconectar desta pessoa o quanto antes, mas se não percebeu antecipadamente e se ver neste cenário, saiba que existe recursos para as vítimas dessas situações como: linhas telefônicas diretas e denúncia as autoridades, abrigos de emergência (inclusive para os filhos), ONG’S de apoio, grupos de apoio, serviços médicos para tratamentos físicos e psicológicos, além da rede de apoio de amigos e familiares.

Este assunto é sério. Fique atenta! Diga “NÃO” a violência”!