O que fazer para não morrer por problemas no coração?
As doenças cardiovasculares continuam sendo a causa de morte número um no mundo, resultando em 18,6 milhões de mortes por ano. As causas são variadas: desde tabagismo, diabetes, hipertensão e obesidade. Cerca de 520 milhões de pessoas que vivem com DCV.
No Brasil, cerca de 14 milhões de brasileiros têm alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.
O diagnóstico precoce de problemas cardiovasculares nos mais jovens possibilita melhores tratamentos e controle mais rígido das doenças relacionadas ao coração, que podem se agravar ao longo dos anos se não forem corretamente tratadas.
A prática de atividades físicas regulares e a redução do estresse, associadas ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação saudável, tendem a reduzir em 80% esses óbitos.
Primeiro passo é ter em mente todos os fatores de risco clássicos, como: hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo e diabetes, e ter a ciência de que eles aumentam a probabilidade de desenvolver uma doença cardiovascular.
Outros fatores, incluindo questões culturais, dietéticas e comportamentais, que podem explicar as diferenças no aparecimento das doenças cardíacas entre as populações e suas tendências ao longo das décadas. A adoção de hábitos de vida saudáveis, medidas para prevenção primária e secundária, associados ao tratamento de eventos cardiovasculares, é essencial para o controle das doenças cardiovasculares em todos os países, incluindo o Brasil.
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10 dicas para cuidar do coração
1- Diminua o consumo de sal
O sal em excesso aumenta a pressão, além de ser causa importante para outras doenças do sistema cardiovascular. Quando estiver com pressão alta o alimento deve ser diferente do alimento da família, pois o rigor será maior.
2- Reduza o estresse
Sim, é possível voluntariamente reduzir o nível de estresse. O estresse emocional aumenta os níveis de pressão e sozinho já é um fator de risco de doenças cardíacas.
3- Pratique exercícios
Existem inúmeros estudos comprovando que quando você faz exercícios com frequência, isto é, pelo menos 20 minutos 4 vezes na semana, o coração trabalha com mais eficiência. O sangue flui melhor e as artérias e vasos ficam mais flexíveis e saudáveis.
4- Não fume – isso inclui cigarros eletrônicos e narguilé
Se você fuma, corre um risco pelo menos 3 vezes maior de sofrer um infarto agudo do miocárdio em relação a pessoas que não fumam, além de ser fator de risco para diversos tipos de câncer e enfisema pulmonar.
5- Mantenha o seu peso adequado
A obesidade aumenta o risco de uma pessoa morrer por doenças relacionadas ao coração. Isso porque ela causa uma série de alterações no metabolismo e favorece doenças como hipertensão, colesterol alto e diabetes.
6- Priorize uma alimentação saudável
Dê preferência a uma alimentação balanceada, evitando o sódio, gorduras trans e saturadas. Alimentos com fibras, antioxidantes, verduras e legumes, são fundamentais para a saúde do seu coração e do seu corpo como um todo.
7- Controle a pressão arterial
Medir a pressão arterial é a maneira mais fácil de detectar a hipertensão. Pessoas de todas as idades devem verificar os níveis, pelo menos, uma vez ao ano. O diagnóstico precoce é importante para o controle da doença.
8- Controle o colesterol
Ele é um dos principais fatores de risco para o coração, pois pode causar acúmulo de gordura nas artérias dificultando a passagem do sangue pelo corpo.
9- Tenha uma boa qualidade de sono
Quem dorme menos de cinco horas por dia têm 30% a mais de risco de desenvolver doenças cardíacas do que aquelas que dormem oito horas. Não dormir bem resulta na compressão dos vasos sanguíneos e no aumento da pressão arterial. Também afeta a regulação do açúcar no sangue, que contribui o desenvolvimento de doença vascular, que pode levar a doenças cardíacas.
10- Realize exames de rotina e procure um cardiologista
Muitas doenças podem não apresentar sintomas e você pode ter um problema sério de saúde mesmo sem sentir nada. É muito importante que a criança seja levada ao cardiologista se o pediatra solicitar ou se os pais perceberem algum sintoma diferente como cansaço fácil, mãos e lábios arroxeados ou desmaios. Se você é jovem e pretende praticar atividade física competitiva, um check-up pode diagnosticar doenças congênitas que só se manifestam aos grandes esforços como nas competições. Homens acima dos 40 e mulheres acima dos 45 anos de idade devem consultar regularmente com um cardiologista para exames de prevenção.
Por: Cardiologia
Clínica Vitis Medcenter