No início de agosto, a cultura se fez ainda mais presente na vida dos alunos da 1ª série do Ensino Médio do Gabarito Educação, das unidades de Uberaba e Uberlândia. Eles embarcaram em uma viagem educativa repleta de atividades enriquecedoras, mergulhando nas ricas águas do cenário cultural e histórico de São Paulo.
A Coordenadora Geral do Ensino Médio de Uberlândia, Mariana Bisaio Quillici, compartilhou a filosofia por trás dessa iniciativa: “não é o conteúdo pelo conteúdo, só para passar no vestibular. É um aprendizado, para que o aluno consiga entender o propósito, para que ele entenda por que está estudando isso, por que essas coisas existem e por que são importantes no ambiente escolar”. Mariana destacou, ainda, como essas viagens culturais abrem espaço para a compreensão e a absorção de conteúdo, de maneira mais profunda e significativa, enriquecendo o processo de aprendizado.
Roteiro Cultural
A programação da viagem foi cuidadosamente planejada para oferecer aos alunos uma gama diversificada de experiências culturais e educativas. No sábado, eles tiveram a oportunidade de explorar o Museu do Ipiranga, o Museu de Zoologia e o Museu da Língua Portuguesa, seguidos pela emocionante peça de teatro “O Pai”, estrelada por Fúlvio Stefanini. No domingo, a jornada continuou com visitas ao Memorial da Resistência, Sala São Paulo, onde puderam apreciar uma apresentação da Orquestra Sinfônica de São Paulo, o instigante Museu Catavento e, finalmente, o Museu das Ilusões.
Todas essas instituições visitadas, proporcionaram aos alunos, um amplo leque de oportunidades de aprendizado, por meio de diversas linguagens. “Os museus, por exemplo, incitam a reflexão sobre o passado, funcionando como catalisadores para interferir e moldar, tanto o futuro individual quanto o da comunidade, em uma escala mais ampla. Os teatros, concertos, museus e até a própria viagem transcendem os limites convencionais do ambiente escolar e familiar, permitindo que os alunos desenvolvam maior autonomia e responsabilidade”, afirma o professor Luciano Moicano, que acompanhou os alunos.
Ampliando horizontes
Mariana observou que a viagem impulsiona os alunos a “amadurecerem suas percepções”, mergulhando-os em cenários diferentes e desafiando-os a confrontar realidades além do cotidiano. O resultado é uma visão mais sutil e analítica das complexidades sociais, históricas e culturais.
O professor Luciano acrescentou que a jornada também fomenta a autonomia e a capacidade de julgamento dos estudantes. “Desde a organização prática de tarefas simples, como a distribuição de acomodações e o manejo do próprio dinheiro, até a exposição a desafios do mundo real, como a observação das vulnerabilidades urbanas da metrópole, os alunos são empurrados para fora da zona de conforto, cultivando habilidades vitais para a vida”, explica.
Avaliação da viagem
A avaliação contínua do impacto da viagem é uma missão crucial. Por meio de questionários e reflexões, os alunos compartilham suas visões e aprendizados, evidenciando o profundo valor que a viagem agregou às suas vidas. Além disso, o engajamento ativo dos alunos se reflete em sua participação no evento escolar Festival Brasilidades, onde dividem saberes adquiridos durante a jornada.
Luciano reforça que é essencial ressaltar que a prioridade, ou até mesmo a missão do passeio, deve ser proporcionar aos estudantes o contato com experiências e programações diversas das oferecidas em viagens turísticas familiares ou atividades de formação tradicionais, destacando que o processo de ensino e aprendizagem é contínuo, multifacetado e não se restringe aos espaços escolares convencionais.