Ansiedade na adolescência: quais são os sintomas e como a família pode ajudar?

A ansiedade na adolescência é um tema que deve ser constantemente abordado. Essa fase da vida dos adolescentes é cheia de turbulências que envolvem sensações, sentimentos, experiências, ideias e desenvolver bons hábitos, valores e habilidades socioemocionais podem garantir qualidade de vida e bem estar naquele e nas próximas etapas da vida.

Sabemos que vivemos num mundo muito veloz e nós pais vivemos atormentados com uma rotina estressante de trabalho dentro e fora de casa. Não é fácil! Temos que nos desdobrar para dar conta de tudo. E assim, muitas vezes sem perceber transferimos para nossos filhos instintos e referências de uma realidade “moderna” repleta de velocidade, medos e inseguranças.

Não é para menos também. Nossa tecnologia apresenta diariamente formatos perfeitos de vida, corpos esculturais, fomenta conquistas materiais ilimitadas, fama num piscar de olho, consumo exagerado de tudo. É aterrorizante se pararmos para pensar e mostra um contexto desafiador para todos nós.

No entanto, os jovens dão indícios deste sentimento. Precisamos mudar nosso olhar para como nossos filhos chegam nesta fase de transição entre ser criança e ser adulto. Na adolescência existe uma cobrança por atitudes, decisões, responsabilidades, planos de futuro além das mudanças físicas que os aterroriza fazendo com que sintam a ansiedade. Muitos dizem: “É só o meu jeito!”. Então pais, liguem o sinal de alerta.

Os sinais mais notados de ansiedade são:

– Falta de ar;

– Tristeza;

– Perca de apetite ou apetite excessivo;

– Dificuldades para dormir;

– Dores musculares inexplicáveis;

– Perca de interesse em passeios e Hobbies que antes gostava;

– Autoestima baixa;

– Roer unhas/rancar cabelos;

– Inquietação emocional;

– Dificuldade de socializar.

Além disso, é comum se afastarem doa pais ou de amigos e geralmente tem dificuldades para falar sobre suas emoções, aflições e angustias. Assim, é preciso que os pais ou responsáveis estejam alertas às mudanças dos comportamentos dos filhos para que possam buscar ajudas profissionais e no momento adequado, se necessário.

O diálogo é sempre o primeiro passo. Importante o jovem se sentir acolhido e protegido. Ter com quem falar pode aliviar as tensões e ajudar a entender a emoção e situação. Alimentação saudável e uma rotina de atividades físicas podem também ajudar muito neste momento.

Lembrem-se: independente do mundo em que estamos vivendo, do tempo, nossos filhos continuarão necessitando da nossa presença, cuidados, disponibilidade e disposição em especial nesta fase da adolescência. Fiquem alertas e sigam o coração!

Fonte: https://escoladainteligencia.com.br/

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