Neste domingo comemoramos uma data muito importante:
E é uma data que sempre me faz entrar em contato com algumas reflexões:
- Existe mesmo o tal instinto materno?
- Toda menina/mulher sonha ou deseja ser mãe?
- Ser mãe, é mesmo padecer no paraíso?
- Toda mãe é amorosa mesmo?
- E as mães invalidantes e tóxicas?
- A mãe que adota é tão mãe quanto a que teve o filho da barriga?
- E a mulher que não deseja ser mãe?
- O amor de mãe é mesmo incondicional?
- Toda mulher que casa, tem que ter filhos?
- E sobre as mães solo? Como elas se sentem?
- E a tal culpa materna?
- E a romantização da gravidez e da maternidade?
- E a mãe que teve depressão pós-parto?
- Tem mãe que não ama os filhos?
- E as homenagens de Dia das Mães na escola? Como os filhos que não tem mãe, se sentem?
- E as famílias com duas mães?
- E as famílias com dois pais?
- Como os filhos com pais separados se sentem nestas datas?
- E as mulheres que não podem ter filhos?
- E as mães que terceirizam a criação dos filhos?
- As mães adolescentes, as mães mais velhas?
- Existe momento certo para ser mãe?
- E as mães de fertilização?
- E as mães que entregaram os filhos para adoção?
- O Dia das Mães seria uma data apenas comercial?
- Por que ter um dia só para elas?
Bem, poderia ficar aqui por horas pensando em mais perguntas. E poderia tentar responder a cada pergunta de uma maneira pessoal ou baseada na psicologia, baseada em evidências. Mas vou fazer diferente. Te proponho um desafio. Te proponho a avaliar como você, mãe, se sente com relação à esta data, com relação à maternidade, com relação à sua família, às suas relações, à relação consigo própria, com os outros, com o seu profissional, com relação ao quanto ser mãe impactou na sua vida, nas suas escolhas e nas suas renúncias.
E proponho a vocês, filhos e filhas a refletirem qual o papel da sua mãe em sua vida, e qual o seu papel enquanto filhos.
Que tal?
Imagem: Arquivo Pessoal
No mais, espero que o domingo das mães tenha sido agradável (como o meu domingo foi), com construção de boas memórias afetivas, de muito amor, respeito, afeto, carinho e aconchego, desejando que todas essas emoções positivas permaneçam pelos outros 364 dias do ano.
Meu carinho e meu abraço…
Kátia Beal
Psicóloga – CRP 04/36616