MAIO – Mês da conscientização do Transtorno de Personalidade Borderline

O mês de maio é o mês dedicado à conscientização do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). O mês de maio, portanto, traz essa perspectiva de falarmos sobre esse transtorno, na concepção de desmistificar essa doença mental e fazer com que as pessoas normalizem o fato de buscar ajuda psicológica.

          Imagem: PsicoEdu

Uma primeira consideração a fazer é que a pessoa não é o diagnóstico. Isso porque, muitas pessoas, quando recebem o diagnóstico de uma doença mental, no caso, aqui falando especificamente do transtorno de personalidade borderline, na maior parte das vezes elas falam “eu sou border”. Primeira coisa é entendermos que essa pessoa “não é border”, mas ela “tem um transtorno de personalidade bordeline”. Essa, portanto, é a forma correta de falar.

O que é o Transtorno de Personalidade Borderline?

Segundo o DSM-5, o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (APA, 2013), o TPB é um padrão constante de instabilidade em diversas áreas da vida (relacionamentos, autoimagem, afeto) e impulsividade, em que a pessoa apresenta alguns destes sintomas:

  • Esforços para evitar o abandono (real ou imaginário);
  • Instabilidade nos relacionamentos interpessoais;
  • Distúrbio acentuado e constante na autoimagem e de senso de identidade;
  • Impulsividade acentuada, que deve estar presente em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas (álcool, drogas, compras, sexo, dirigir perigosamente).
  • Comportamentos autolesivos e ideação suicida;
  • Instabilidade afetiva (irritabilidade, disforia, mudanças bruscas de humor);
  • Sentimento crônico de vazio;
  • Raiva inapropriada ou intensa (desregulação emocional, atos raivosos e impulsivos, sarcasmo, rancor, explosões ou ataques verbais);
  • Durante períodos de estresse intenso, podem ocorrer ideações paranoides transitórias ou sintomas dissociativos (despersonalização e desrealização).

É um transtorno que acontece tanto com homens, quanto com mulheres, mas em sua  maioria, são mulheres, (75%) e que atinge de 1,6 a 5,9% da população. Entre as principais causas estão os eventos traumáticos ao longo da vida (abuso emocional e físico), vulnerabilidade biológica e temperamental e os chamados ambientes invalidantes (famílias em que as necessidades emocionais do indíviduo não foram supridas ou foram negligenciadas).

TRATAMENTO:

A Terapia Comportamental Dialética (DBT) atualmente é a abordagem de escolha para tratamento de casos complexos, com desregulação emocional intensa, e é considerada como a única abordagem psicoterápica eficaz para o TPB, pela Divisão 12 da Associação Americana de Psiquiatria (APA), 1998.

Imagem: https://diamondrehabthailand.com/what-is-dialectical-behavior-therapy-dbt/

Famosos diagnosticados com TPB: Princesa Diana, Amy Winehouse, Lindsay Lohan, Britney Spears, Marilyn Monroe.

Dicas de filmes que abordam o TPB: Garota, Interrompida e Atração Fatal.

 

Kátia Beal

Psicóloga – CRP 04/36616

Terapeuta Cognitiva Certificada pela FBTC

Especialista em DBT – Terapia Comportamental Dialética (VilaELO)

Esp. em GPM para Transtorno de Personalidade Borderline (Harvard Medical School)

Esp. em Psicologia Clínica (UFU)

Esp. em Terapia Cognitivo-Comportamental (UFU)

Esp. em Terapias Cognitivas e Contextuais (ELO)

Formação em ACT- Terapia de Aceitação e Compromisso (Praxis)

Formação em Psicopatologia e Psicodiagnóstico

Formação em Psicofarmacologia

 

Instagram: @katiabeal

WhatsApp: (34) 984098990

Local de Atendimento: UMC0

 

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