Rosácea pode afetar autoestima e qualidade de vida

 Doença crônica da pele afeta milhões de pessoas em todo o mundo

A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por vermelhidão, inchaço e erupções na pele, geralmente no rosto, mas também pode afetar outras partes do corpo. Embora a causa exata da rosácea seja desconhecida, sabe-se que ela ocorre com mais frequência em mulheres do que em homens, com pele clara.

Uma variedade de fatores pode desencadear ou piorar os sintomas como: estresse emocional, exposição ao sol, consumo de bebida alcoólica, exercícios físicos intensos, alimentos com condimentos, banhos quentes, mudanças climáticas, alguns produtos para a pele, entre outros.

De acordo com a médica Thassiana Guedes, da clínica Audatti, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem vermelhidão, sensação de queimação ou formigamento, inchaço, pequenos vasos sanguíneos visíveis, erupções, coceira e pele seca. Alguns pacientes também podem ter olhos secos, coceira e sensação de areia nos olhos.

“Além de afetar a aparência da pele, a rosácea também pode ter um impacto significativo na autoestima e na qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, a rosácea é comum e muitos casos não são diagnosticados ou tratados adequadamente. Isso pode ser devido à falta de conscientização sobre a condição entre o público em geral”, explica.

Como tratar?

Apesar de não ter cura, existem inúmeras opções terapêuticas disponíveis, indicadas para as diversas apresentações clínicas da doença, com respostas satisfatórias, segundo a

Médica dermatologista Dra. Cintia Cunha

O tratamento da rosácea pode envolver uma variedade de abordagens, incluindo medicamentos tópicos como cremes e géis, e medicamentos orais como antibióticos e isotretinoína.

“Alguns procedimentos dermatológicos como luz intensa pulsada também podem ajudar a reduzir a vermelhidão e os vasos sanguíneos visíveis. As pessoas com rosácea também devem ter cuidados especiais com a pele para evitar que os sintomas piorem. Isso inclui usar protetor solar com um alto fator de proteção solar e evitar a exposição prolongada ao sol e alimentos e bebidas que possam desencadear os sintomas, além de hidratar a pele adequadamente. É importante procurar um médico dermatologista para obter um diagnóstico preciso e indicação do tratamento adequado”, destaca Cintia Cunha.

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