Bullying – a melhor ação é a prevenção

Bullying: “gestos que intimidam e agridem pessoas tanto verbal quanto fisicamente”;

“prática deliberada e recorrente em que o agressor tem prazer em humilhar a vítima e volta a praticar inúmeras vezes”;

“intimidação escolar e toda forma de maus-tratos físicos, verbais ou psicológicos que se produzem entre alunos, de forma repetida”;

“atos de agressão e intimidação repetitivos contra um indivíduo que não é aceito por um grupo”.

Muitas são as definições encontradas para descrever essa prática que tem se tornado cada vez mais presente entre os jovens, principalmente adolescentes de 13 aos 17 anos, como diz pesquisa do IBGE. Diante de tamanhas formas de explicar tais ações, especialistas advertem que a melhor maneira de combater esse crime, é prevenido. Porém, para prevenir algo é preciso conhecê-lo bem, assim já dizia os mais experientes.

Nessa matéria quero compartilhar algumas das perguntas mais recorrente que surgem na sala da coordenação escolar. Talvez assim, eu possa te ajudar a manter esse inimigo afastado de seus filhos. Vejamos:

  • Como podemos identificar quem são os jovens mais possíveis de sofrer bullying?

Como o bullying envolve disputa entre um agressor mais dominante e um agredido mais passivo, e nessa relação há sempre um desequilíbrio de poder entre as partes,

são mais passíveis a sofrer bullying, indivíduos “diferentes” dos seus pares. Certamente esses podem se tornar alvos fáceis, bem como aqueles que demonstram maior timidez, fragilidade ou baixa autoestima. O olhar para com os jovens que possuem tais características deve ser redobrado.

  • Como posso identificar se meu filho está sofrendo bullying se ele não verbaliza nada em casa?

Alguns comportamentos podem ser sinais importantes a serem observados para que a família e escola identifiquem se o indivíduo está sofrendo bullying. Dentre eles os mais comuns são: falta de desejo repentino de ir para à escola, alteração de sono e apetite (tanto para mais ou para menos), tristeza profunda que pode levar a depressão, queda de rendimento escolar, apatia (deixar de fazer coisas que anteriormente davam prazer), isolamento social, baixa autoestima, medo de se relacionar, ansiedade ou negação ao falar de assuntos ligados à escola, choro frequente. Ao perceber que seu filho apresenta alguns desses sinais, acenda luz vermelha da atenção e investigue. Ele pode estar sofrendo bullying.

  • Quais são as possíveis consequências do bullying sobre uma pessoa?

Além de todos os sintomas mencionados acima, que por si só já são terríveis de vivenciar, a vítima de bullying pode desencadear patologias como transtornos alimentares, doenças psicossomáticas, depressão, transtornos psicológicos e em casos mais severos pode até levar a pessoa a cometer suicídio. O que pode acontecer também, é que em alguns casos quem sofre bullying pode se tornar um futuro agressor.

  • Existem diferentes tipos de bullying?

O bullying pode ser de origem:

psicológica — que partem de intimidações, chantagens, calúnias e perseguições no que diz respeito à religião, orientação sexual, aparência física entre outras;

física — violência física de todos os tipos;

verbal — quando há uso de apelidos maldosos, xingamentos e humilhações privadas ou públicas;

virtual — esse é o cyberbullying que acontece através de ataques verbais e psicológicos por meio da internet;

social — quando a pessoa é constantemente excluída das atividades e do convívio social de maneira intencional por um grupo determinado.

  • Meu filho está sofrendo bullying e agora?

Não ignore a situação, mantenha o canal de comunicação sempre aberto com seu filho, ouça e valide o sentimento dele, demonstre apoio e empatia, promova o encorajamento e ajude-o a ter atitude de enfrentamento diante da situação, caminhe junto, estabeleça parceria com a escola para combater esse mal e se necessário procure ajuda profissional.

 

Família, buscar informação sobre o assunto é sempre a melhor alternativa. Como o ambiente escolar é na maioria das vezes o local onde as crianças e jovens passam a maior parte do tempo em coletividade, talvez esse seja um dos ambientes mais propensos para o surgimento desse mal.

Portanto, esteja sempre caminhado lado a lado com a escola. Observe se a instituição que seu filho está matriculado preocupa-se com o assunto e possui estratégias e programas intencionais de combate ao bullying.

Se esse artigo foi importante para você, deixe um comentário e compartilhe com alguém, afinal o conhecimento liberta.

 

Fonte: IBGE

 

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