Quando paramos para nos perguntar por qual motivo nós, mulheres, nos cobramos tanto, temos uma resposta vaga do porquê queremos dar conta de tudo. Diariamente, nós somos afetadas por comportamentos, como: pessimismo, incapacidade de posicionamento, isolamento social, medo, insegurança, falta de credibilidade e reconhecimento. Incansavelmente, buscamos mudanças, com a intenção de agradar o próximo e de encaixar na sociedade.
No desequilíbrio de tantas emoções, esquecemos o quanto é importante reconhecer o que existe por trás das situações que queremos transformar e dos comportamentos que queremos mudar. A emoção é a força da vida e a nossa vida é determinada pelas emoções. Nesta caminhada, encontramos o excesso nos principais comportamentos, nos cuidados, nas escolhas, nos projetos e nas decisões, mas, por quê? Os fumantes não fumam por 24 horas seguidas, quem sofre com a compulsão alimentar, não come a cada momento. O comportamento excessivo depende de um determinado estado emocional que, geralmente, estão ligados aos sentimentos de tédio, estresse, solidão ou ansiedade. O que sentimos determina e dita nossas ações no dia a dia. Para sair do excesso, precisamos identificar as emoções, aliviar o estresse, preencher o tédio e o vazio da mente, focando no autoconhecimento para chegar à raiz do sentimento, sendo possível analisar e entender o principal motivo da emoção. Somente assim, estaremos capacitadas para perceber que é um excesso, substituindo-o por um comportamento mais produtivo para chegar aonde queremos.
Em comparação aos homens, as mulheres necessitam de um leque maior de nutrientes para garantir o humor, o que explica a razão pela qual nós temos mais chances de sofrer com episódios de ansiedade e depressão.
Fisiologicamente, os nutrientes-chave são responsáveis por apoiar a anatomia e a funcionalidade do cérebro, o que se torna um grande obstáculo para mulheres que focam em dietas de alta caloria. Nós somos o que comemos e mudar hábitos alimentares não é um processo simples de dias ou semanas, o comportamento alimentar humano é complexo e a formação de novos hábitos requer um acompanhamento nutricional, não apenas de prescrição dietética, mas, de compreensão das escolhas alimentares.
A importância do autoconhecimento, nos permite conhecermos melhor nossas emoções em uma pesquisa mais aprofundada em nós mesmas, a fim de descobrir quais são as maiores qualidades e os principais desafios. Somente assim, será possível mudar e construir um novo hábito alimentar.
Recado: “Mulheres, todos os dias merecemos recomeçar e descobrir o que nos faz bem!”