O QUE É UMA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR?

[olho] O que o seu corpo te diz sobre suas escolhas alimentares hoje?

Bem além de dietas e horas em academias, para mudar o comportamento alimentar é preciso se conectar com o seu “EU” interno, entender o seu tempo e preferências e, acima de tudo, viver dentro da sua realidade. Promover mudanças é reforçar sistematicamente cada passo que nos levará mais perto do comportamento desejado. É dentro do processo de acompanhamento que conseguimos identificar comportamentos disfuncionais e habituais, para assim, modificar pensamentos inadequados e aprender estratégias de mudança de comportamento e solução de problemas. Com isso, podemos conhecer as ferramentas comportamentais e teorias baseadas em estratégias de mudança de comportamento para cada paciente.

Dentro do contexto nutricional, o “Comer Intuitivo” nos permite fazer um guia para criar uma relação saudável com a alimentação, conectando o corpo, a mente e as emoções. A alimentação intuitiva é: comer em resposta ao que se sente no corpo. Por exemplo, comer quando se tem fome e parar após ter comido o suficiente, sendo capaz de decidir o que comer com base no que sabemos que é certo ou errado para nosso corpo. Respeitar a fome e à saciedade é fundamental neste processo que incentiva o paciente a fazer as pazes com a comida e comer o que se tem vontade porque, com consciência, evitamos o sentimento de culpa.

Aprenda a permissão incondicional para comer, entendendo o que é preciso e o que é desejado; atenda os sinais da fome e da saciedade e se alimente por razões físicas e não emocionais. É quase impossível dissociar a comida das nossas emoções. É normal comer mais quando estamos tristes, na tentativa de termos mais conforto, ou quando estamos felizes e queremos celebrar algo. O problema é quando isso torna-se recorrente, o que chamamos de fome emocional, pois ainda que a comida possa nos confortar momentaneamente, na realidade, ela não é capaz de resolver os nossos problemas. Por isso, o comer intuitivo propõe que se coma para atender às nossas necessidades fisiológicas, podendo assim evitar outros fatores como: transtornos alimentares, obesidade, insatisfação com o corpo, depressão e muitos outros.

 10 princípios da alimentação intuitiva

1- Rejeitar a mentalidade de dieta

Não precisamos restringir alimentos por questões estéticas ou de saúde;

2- Honrar a fome

Não é preciso ter medo da fome;

3- Fazer as pazes com a comida

É importante parar de pensar nos alimentos como “bons” ou “ruins”;

4- Desafiar os pensamentos negativos

Não podemos sentir culpa ao comer;

5- Sentir saciedade

Assim como o corpo avisa quando está com fome, também avisa quando atinge a saciedade;

6- Descobrir o fator de satisfação

Quando a alimentação é prazerosa e saborosa, geralmente come-se menos até sentir-se satisfeito;

7- Lidar com as emoções sem usar comida

Fazer uma caminhada, praticar um esporte ou ligar para um amigo pode ser mais eficiente e gerar menos sofrimento;

8- Respeitar seu corpo

Trabalhar a aceitação e o reconhecimento de que o corpo nos permite experimentar muitas coisas, são atitudes mais adequadas do que criticá-lo pela sua aparência;

9- Exercitar-se sentindo a diferença

Encontrar prazer em movimento o corpo, tirando o foco da perda de peso e do “corpo perfeito”;

10- Honrar a saúde

Uma refeição ou determinado alimento não será responsável por tornar alguém menos saudável.

A vida é feita de escolhas, de ganhos e de perdas. Então faça sua melhor escolha baseado no que você tem de melhor. Busque a sua atenção plena, lembrando sempre que para estar bem, é preciso se tratar bem, estabelecendo hábitos que te fazem se sentir bem. Perceba, sinta, se permita integrar a bondade, compaixão, aceitação, gratidão e valor próprio no seu dia a dia.

Dra Alessandra Carneiro

Nutricionista Clínica Comportamental Master PNL, Graduanda em Psicologia.

Clínica Vitis Medcenter 34-3239-2200

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