Férias

Cuidados para evitar acidentes domésticos envolvendo crianças

Nos meses de férias e, com as crianças em casa por mais tempo, os riscos de acidentes domésticos aumentam. Segundo o médico pediatra da Unimed Araxá, Wilton Amorim de Matos Neto, neste período é necessário redobrar as atenções e adotar medidas preventivas no ambiente doméstico, a fim de evitar surpresas desagradáveis.

O médico, que é especialista em emergências pediátricas, destaca os principais tipos de acidentes que acontecem em casa envolvendo crianças. “Temos primeiramente as quedas e fraturas, queimaduras provocadas por alimentos quentes ou por brincadeiras com produtos químicos inflamáveis e afogamento em baldes com água, principalmente em crianças pequenas de 2 a 3 anos, quando expostas a áreas de serviço”, explica.

Veja algumas orientações separadas pelo médico:

 – Garrafas reutilizadas: a memória da criança se remete ao ato de tomar o líquido dentro de garrafas, como os pais fazem. Quando houver produtos que não sejam alimentares em garrafas reutilizadas, mantenha distância das crianças;

Remédios: a farmácia da casa deve estar acessível apenas aos adultos. Por isso, mantenha fora do alcance das crianças;

Brinquedos: estejam atentos se todos são apropriados para a idade. O que não for, guarde e deixe fora do alcance.

Piscinas: em casas ou apartamentos que têm piscinas, elas devem ser bloqueadas com portões ou cercas. Além disso, o especialista também indica que seja usada lona de material resistente e ressalta: “O uso da piscina deve ser sempre com a supervisão de um adulto”;

Baldes e bacias: o simples fato de deixar peças de molho em baldes ou bacias oferece risco. “Não esqueça que a criança está em fase de aprendizado e a curiosidade é natural. O ato de inclinar o corpo para ver o que tem dentro do recipiente já oferece risco”, pontua.

– Gavetas: coloque travas em gavetas com objetos cortantes e outros que ofereçam risco. “A atenção não é apenas com facas. Itens de cozinha em geral, além de objetos no quarto de estudo, como grampeador, clipes de papel, tampa de caneta e outros, também são possibilidades de acidente”;

– Tomadas: a criança é naturalmente curiosa. Todas as tomadas devem ser bloqueadas com protetor, evitando, assim, que elas coloquem o dedo e recebam uma descarga elétrica. “A morte por choque elétrico aumenta em mais de 50% em crianças de até 5 anos”.

À medida que a criança cresce e compreende as situações de risco, ela absorve as informações e evita a exposição. “Para que isso aconteça, os adultos devem orientar e estar sempre – sempre mesmo – próximos. Nada é mais importante do que a saúde da criança”, finaliza Dr. Wilton.

Redação Dr. Wilton – Pediatra Unimed Araxá

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