“A vida me provoca e eu provoco a vida!”
Pedagoga e psicopedagoga, uberlandense, mãe da Bruna e avó do Pedro, Elaine é uma mulher empática e engajada, teve sua primeira atuação profissional na área de pedagogia empresarial em um grande atacadista da cidade, como instrutora dos motoristas de caminhão. Através da prefeitura de Uberlândia, atuou no programa de erradicação do analfabetismo, foi diretora escolar e, em 2001, junto com outros dirigentes, criou o Sindicato das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas de Minas Gerais. Atualmente, Elaine está na presidência deste sindicato em 24 estados da federação, além de presidir a Federação Nacional da Instituição.
Neste trabalho, ela acompanhou de perto a realidade que as instituições enfrentam para poder exercer o bem ao próximo, alegando que existem muitas as dificuldades financeiras e de gestão, pois a demanda desse setor está cada vez maior. O trabalho da líder sindical é tentar estabelecer uma relação com os sindicatos de trabalhadores e juntos, construir normas trabalhistas mais apropriadas para esse segmento que luta para se estabelecer.
Para este ano, Elaine tem como objetivo consagrar a atuação nacional desse setor levando a todas as instituições, independente da área de atuação, orientações e esclarecimentos para que juntos possam atuar com mais tranquilidade. Neste sentido, faz parte do processo influenciar positivamente o poder legislativo, para que essas instituições possam gozar de direitos constitucionais e não apenas pagar impostos, podendo assim, aplicar mais recursos no atendimento às demandas da sociedade.
Elaine se considera uma pessoa simples, mas não óbvia. Gosta de se divertir com coisas do dia a dia e, em contrapartida, sabe dar valor à elegância e ao bom gosto. Essa dualidade faz com que ela se sinta bem em ambientes luxuosos e, ao mesmo tempo, em uma mesa saboreando uma boa comida caseira e um “dedo de prosa”. Geminiana nata, com sol e ascendente em gêmeos, possui a habilidade da comunicação, é uma mulher dinâmica que já fez um pouco de tudo na vida profissional, pois não se limita em descobrir o novo. Porém, uma coisa é inegociável: seus princípios, herança bem consolidada que foi cultivada em família.
Com uma ação instintiva de se integrar, participar e valorizar pessoas, Elaine formou famílias por onde passou e hoje, se considera uma pessoa desapegada, pregando que o importante é estar e não necessariamente pertencer ou possuir algo ou alguém.
Elaine não gosta do silêncio, é apaixonada por músicas, barulhos e está sempre evitando o silêncio. Ela adora dançar como seu pai e cantar como sua mãe, está sempre rodeada de muitos amigos, mas, de todas as paixões da vida, a maior delas é ser a avó do Pedro, tendo o privilégio de participar, de investir e de incentivar, deixando marcas e boas memórias afetivas na vida do neto.