Como lidar com a ansiedade das provas finais e o fantasma da recuperação na escola

 

Como funciona o processo de recuperação escolar?

Fonte: Gabriel Dearo

 

Estamos no apagar das luzes do ano letivo, muitas provas, avaliações, entregas de trabalhos, e o tão temido medo da recuperação e da reprovação para alguns estudantes começa a querer aparecer.

Parece chover no molhado ao dizer que é preciso se preocupar com as notas desde o começo do ano, mas para boa parte dos estudantes, essa questão só é vista quando o final do ano letivo se aproxima.

Como prevenir então? Como ajudar nossos filhos a não ter que passar por essa situação?

A primeira orientação é estar atento e acompanhando a vida escolar dos filhos desde o início do ano. Não que os pais tenham que “ficar em cima” o tempo todo, mas oportunizar momentos de conversa sobre a rotina escolar, estar em contato constante com a escola, para obter feedbacks da evolução acadêmica dos filhos. Estudar juntos. Estar presente. Manter um diálogo aberto com a escola e estar presente pode prevenir muitos problemas.

 

Saiba as diferenças entre recomposição, reforço e recuperação escolar!

Fonte: Faz Educação e Tecnologia

 

A melhor dica de todas é não faltar e estudar com afinco no começo do ano enquanto ainda estamos descansados e energizados com as férias de final de ano, para depois quando o cansaço começar a bater, as notas estarem sob controle.

Aquele aluno que tem mais dificuldade, claro, poderá ter que receber o acompanhamento de um professor particular e aulas de reforço. Além, claro, de descartar possíveis causas relacionadas à dificuldade de aprendizagem. Aquilo que muitos pais podem ver como “preguiça” de estudar, pode, por exemplo, ser um sintoma de algum transtorno.

As notas baixas e o baixo rendimento escolar podem trazer desgastes enormes para toda a família, principalmente o desgaste emocional. É importante lembrar que os pais podem cobrar resultados sim, mas também é necessário entender todo o contexto do desempenho dos filhos.

Não é vergonha ficar de recuperação, assim como não é vergonha procurar ajuda, seja psicopedagogo, psicólogo ou outro profissional que possa contribuir para o bom desempenho escolar e uma performance acadêmica satisfatória.

 

Kátia Beal
Psicóloga – CRP 04/36616

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