Fonte: CNN Brasil
A Copa do Mundo está para começar. Este ano, uma Copa diferente, em outra época do ano, primeira vez no Qatar, e para nós, brasileiros, em um cenário tão diferente. O país dividido e polarizado pelas recentes eleições presidenciais.
Se a política já trouxe muita ansiedade e nervos à flor da pele, imagine agora, com a expectativa do Brasil ser hexacampeão.
O Brasil todo fica muito envolvido, e o comércio fecha as portas para assistir os jogos e engrossar a torcida. A vibração é enorme. Só que é preciso cautela. Os mais ansiosos podem vir a ter problemas se não controlarem a ansiedade e o nervosismo durantes os jogos. A vibração faz aumentar a adrenalina, que faz com que os batimentos cardíacos aumentem, faz também acontecer uma descarga de cortisol, que é o hormônio do estresse, e aí a ansiedade fica gigante.
E não é só fora do campo que rola a ansiedade. Pense na ansiedade dos jogadores, que veem no campeonato a oportunidade de suas vidas, de suas carreiras. Todos os holofotes do mundo estão virados para os principais astros do futebol mundial, e deve ser muito difícil lidar com as mais variadas emoções que estão sujeitos. A cobrança das pessoas, a autocobrança, a cobrança e expectativa dos patrocinadores, o medo de uma lesão, enfim, é o trabalho de uma vida.
Atletas de elite, de alto rendimento e alta performance fazem acompanhamento com psicólogo para aprenderem a lidar com essas situações e a terem um bom desempenho dentro e fora dos campos.
Então, o conselho para quem está dentro e fora do campo é, se divertir, curtir esses momentos, controlar as emoções, olhar com mais leveza, tolerar a frustração, trabalhar a aceitação e tirar o maior aprendizado de todos, pode ser que a vitória venha, mas se ela não vier, aproveitar e valorizar o que se aprendeu durante o processo.
Kátia Beal
Psicóloga – CRP 04/36616