Patrimônio mineiro: pão de queijo

Foto Ilustrativa
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Conheça um pouco da história da iguaria que é considerada a porta de entrada de Minas Gerais

Atire a primeira pedra quem não é apaixonado por um cafézinho com pão de queijo quentinho. Em Minas Gerais, o pão de queijo é considerado uma das maiores iguarias do estado e é responsável por projetar o nome de Minas para o mundo todo.

Há quem tente copiar, mas como o pão de queijo mineiro não há! É de Minas que saem algumas combinações que percorrem o mundo todo ou vai dizer que você nunca comeu pão de queijo com doce de leite com uma fatia de queijo minas ou até mesmo com linguiça?!

Embarque em uma aventura pela história do pão de queijo! Há relatos de que a receita foi criada em Minas Gerais, no século XVIII, quando as cozinheiras das fazendas utilizavam nas receitas de pães a farinha de mandioca (mais tarde, batizada como polvinho) no lugar da farinha de trigo, que na época era de baixa qualidade e imprópria para o consumo humano.

Durante o processo, junto ao polvinho, era adicionado também os queijos que sobravam e com o tempo ficavam “duros” nas receitas. Desta forma, misturavam também ovos e leite, enrolavam toda a massa e assavam.

Outros relatos afirmam que a receita teria surgido no período da escravidão, a partir da junção dos ovos e do leite, heranças dos portugueses.

O pão de queijo tornou-se popular no país todo após o ano de 1950, coincidentemente com o desenvolvimento de outras delícias, como as broas, bolos e biscoitos.

Além de conquistar o paladar dos mineiros e brasileiros, o pão de queijo é exportado de maneira congelada para várias partes do mundo, como Europa, Japão, Estados Unidos e América Latina, entre outros.

De tão reconhecido pela força e sabor, dia 17 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Pão de Queijo. Uma recente pesquisa apontou que além de Minas Gerais, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são consumidores assíduos do tradicional pãozinho de queijo.

Jadir Júnior | Redação

 

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