Amamentação – 7 mitos e verdades

Sete mitos e verdades sobre amamentação

Sete mitos e verdades sobre amamentação

Sete mitos e verdades sobre amamentação

O casal de obstetras, Frederico e Natália Monken (@casalmonken), responde as dúvidas sobre aleitamento materno

Com intuito de desconstruir mitos sobre amamentação e substituir essas crenças por dicas práticas e eficientes, os obstetras, Frederico e Natália Monken (@casalmonken), responderam algumas dúvidas sobre aleitamento materno.

Bombas extratoras auxiliam na produção de leite

Verdade. Principalmente para as mamães que têm necessidade de passar alguns períodos longe do bebê, a utilização de produtos pode auxiliar – e muito – na manutenção da lactação. O processo também pode ser útil para aliviar a mama de mulheres que produzem muito leite, já que o peito, quando muito cheio, pode até mesmo atrapalhar o processo de amamentação.

Estimular a produção de leite antes de o bebê nascer é positivo

Mito. O casal explicou que a mama não é um estoque de leite e, sim, uma fábrica, cuja produção é feita de acordo com a demanda. Com isso, não é necessário se preocupar com a lactação antes de o bebê nascer, pois o corpo entende que a produção ainda não é necessária. Neste período, o estímulo pode criar fissuras e, até mesmo, mastite.

Da mesma forma, é comum que algumas mulheres iniciem, naturalmente, a produção de leite durante a gestação. Em qualquer um dos casos, o ideal é deixar que o corpo atue normalmente sem nenhuma interferência no processo antes da chegada do bebê. E, o mais importante, evite estresses e busque sempre o aconselhamento de um profissional. Os organismos funcionam de maneira diferente e o médico é a pessoa mais indicada para esclarecer quaisquer dúvidas.

Amamentar deitada é prejudicial ao bebê

Mito. Mas, apesar de não fazer mal para a saúde do bebê, não é a posição mais indicada pelos especialistas. Isso porque, durante a amamentação, a mãe e o bebê vivem um momento de relaxamento, causado pela liberação de oxitocina, o que pode causar sonolência e fazer com que a mãe durma e possa, por exemplo, sufocar o bebê com o peso do corpo. O ideal é que a mãe sente em um espaço confortável, calmo e seguro.

Buscar consultora de amamentação é um excelente investimento

Verdade. O casal Monken esclarece que a melhor ferramenta para prevenir reveses durante a amamentação é o conhecimento, e essas informações valiosas podem ser passadas para a nova família por uma consultora que tenha uma vivência, entenda melhor o processo e possa orientar a mãe na busca da melhor experiência de aleitamento. O ideal é entrar em contato com a profissional antes mesmo da chegada do bebê, para que a mulher esteja mais preparada para o início da amamentação.

O tipo de parto influencia na amamentação

Verdade. Uma mulher que passa pelo parto natural libera uma quantidade muito mais significativa de oxitocina, que prepara melhor o corpo para a amamentação. No entanto, esse processo também pode ser muito tranquilo para as mamães que necessitam da cesárea, principalmente com o preparo adequado durante a gestação.

Prótese de silicone atrapalha o aleitamento

Mito. Com o avanço da medicina, o procedimento de prótese mamária foi aperfeiçoado para que não interferisse na amamentação. Por outro lado, outras intervenções, como a redução de mama, podem oferecer alguns riscos ao aleitamento. Em qualquer situação, caso a mulher tenha o desejo de ser mãe e amamentar, é imprescindível conversar com o cirurgião e entender as melhores opções.

Amamentação é papel exclusivo da mãe

Mito. A rede de apoio da mãe é fundamental para que a amamentação ocorra da melhor maneira possível. Quem ocupa a figura paterna tem a missão de resguardar a mulher. É necessário que outras preocupações da rotina, como abastecimento da despensa e da geladeira e cuidados com a casa, estejam em ordem para que a mãe possa se dedicar, com exclusividade, à amamentação.

Além disso, a rede de apoio deve garantir o bem-estar da mulher, cuidando da saúde física e, principalmente, mental, nesse período de dedicação ao bebê. Altos níveis de estresse podem causar diversos problemas para a experiência da maternidade e, inclusive, secar a produção de leite.

RPMA Comunicação

Revista Soberana

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