Considerado uma referência na área da cardiologia, Dr. Botelho descobriu o amor pela medicina ainda pequeno, quando dissecava corações de bois no colegial
Dr. Roberto Botelho, que está à frente do UMC (Uberlândia Medical Center), nunca teve dúvidas sobre a profissão que seguiria. Ainda jovem, ele se inspirava no pai, que era médico e sempre o incentivava a estudar assuntos da área. Hoje, ele é diretor do Instituto do Coração do Triângulo (ICT) e da Fundação Adib Jatene.
A história de Roberto começou em Araguari, o que ele considera um privilégio. “Eu sempre destaco que nasci em uma cidade pequena do interior de Minas, pois teve muita importância na formação da minha personalidade. Eu convivi com os diferentes níveis da sociedade e aprendi todo o gradiente humano, às vezes nas cidades maiores as pessoas não têm esse privilégio”, conta o médico.
No 2º ano do colegial, Roberto já dissecava corações de bois apenas com a ajuda dos livros de anatomia do pai. Nesse momento, ele já sabia que faria medicina e se especializaria em cardiologia. “Esse foi o começo de uma trajetória muito rica porque ela foi permeada de elementos, o que traz aquela convicção de que felicidade é o caminho, não é onde você vai chegar ou quer chegar, é o caminho que traz a felicidade”, disse o médico.
Sobre os momentos mais importantes da carreira, Roberto afirma que houve vários que o marcaram pessoalmente e profissionalmente. Ele destaca o nascimento de Otto e Lia, filhos que teve com a esposa Ingrid, além da aprovação no vestibular, a formatura, a residência em clínica e cardiologia, a inauguração do ICT em Uberlândia-MG, entre outros.
“Nós inauguramos o Instituto em 1996. Foi uma etapa importante para história da área da saúde do município porque marcou uma época. Depois disso caminhamos para o projeto do UMC, que é contínuo e ainda não parou. Também tivemos a chegada do Grupo Educacional Ânima, que deu um nível diferenciado para o nosso projeto, especialmente à amplificação do projeto de pesquisa clínica, que a Ânima tem sido fundamental para isso”, afirma.
Dr. Botelho diz que vive cada fase de uma vez, por isso é tão difícil escolher momentos específicos. Ele está em constante crescimento e criando sempre novos projetos, e cada nova conquista é uma realização diferente que o marca.
Sobre o Roberto fora do trabalho, o médico afirma que é o mesmo que os pacientes encontram. Ele faz questão de manter os valores e tratamento para todos que passam pela vida dele. Botelho gosta de estar rodeado por pessoas que tem afinidade, e afirma que hoje tem o privilégio de estruturar projetos e trabalhar ao lado de pessoas com quem tem um vínculo de respeito e carinho.
Com uma longa carreira cheia de projetos bem sucedidos e cirurgias que mudaram a vida de pacientes, Dr. Roberto destaca dois pensamentos. O primeiro é do jornalista Clóvis de Barros, que afirma que a vida que vale a pena ser vivida é aquela de ser útil na sociedade. O segundo é do médico Dr. Adib Jatene, que dizia que “ninguém faz nada sozinho e que o reconhecimento deve ser feito para equipe”.
“Com essa perspectiva de que trabalho como um grupo e cada um tem o seu valor e contribuição, nós criamos um ambiente de muita felicidade. É um ambiente de conforto e de estímulo que te promove a procurar mais para entregar porque depois que você atinge um ambiente dessa resolubilidade vem um prazer muito grande em entregar para sociedade esse sentido da utilidade. Então, a vida fica mais interessante e passa a fazer sentido. Eu acredito que é mais feliz quem consegue ser útil, e quem consegue será reconhecido pela sociedade em que esteja inserida. Essa é uma filosofia que eu recomendo para todos”, finaliza Dr. Roberto Botelho.