Black lives still matter? – O que mudou na moda após um ano do movimento Vidas Negras Importam

Black lives still matter? – O que mudou na moda após um ano do movimento Vidas Negras Importam

Black lives still matter? – O que mudou na moda após um ano do movimento Vidas Negras Importam

Há exatamente um ano as redes sociais eram inundadas de telas pretas. O movimento Black Lives Matter foi resultado da morte de George Floyd, um homem preto que teve sua vida ceifada por um policial durante uma abordagem agressiva nos Estados Unidos.

Black lives still matter? – O que mudou na moda após um ano do movimento Vidas Negras Importam
(Imagem: Fernando Souza/ZUMA Wire/Alamy Live News)

Na época, muito foi discutido sobre questões raciais e a necessidade de mais representatividade preta. Na moda não foi diferente, foram feitas palestras e até promessas de várias marcas, que firmaram o compromisso de valorizar mais pessoas pretas em todos os setores da indústria.

Depois de uma ano, será que houve alguma diferença na moda? A diretora criativa por trás da marca AZ Marias, Cintia Felix, afirmou que houve mais representatividade, mas muitas mudanças ainda são necessárias.

“Tivemos uma insurgência de marcas colocando tela nas redes sociais, falando que as vidas pretas importam. Porém, de efetivo, isso só foi o post. Tem poucas empresas com políticas de equidade e sobre isso eu até abro um parênteses, que não é só racial, mas também de gênero, PcD, LGBTQIA+, indígenas, que são pessoas que não estão nessas marcas”, diz.

Cintia está à frente de uma marca de moda já consolidada no Brasil e afirma que, para que as empresas cheguem nessa equidade, elas precisam percorrer um longo caminho, que muitas vezes não querem.

“Eu, como marca, venho percorrendo [esse caminho] desde 2015 porque eu sou uma mulher preta. Todo corpo que trabalha conosco são de pessoas pretas e a gente tenta cada vez mais colocar todos os outros agentes dentro do rolê“, explica. Para ela, é importante dar esse tipo de oportunidade, tanto para pessoas pretas, como também para trans, indígenas e pessoas que não são muitas vistas no mercado por preconceitos.

Essa mudança é importante para abrir espaço para novos talentos. Vidas pretas importam e precisam estar em todos os setores, em todos os lugares. Não basta postar uma foto, precisamos valorizar e dar espaço! Só assim, no futuro poderemos ter um mundo mais justo e igualitário. Um mundo em que as crianças se vejam representadas em todo o lugar e saibam que possam ser o que elas quiserem!

In Darah

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