Isolamento Social – Pesquisa revela que Uberlândia teve menos de 40% de adesão

Pesquisa revela que Uberlândia tem baixo índice de isolamento social
Pesquisa revela que Uberlândia tem baixo índice de isolamento social
(Imagem: Divulgação)

O sinal é de alerta para a população de Uberlândia que vem demonstrando afrouxamento no isolamento social mesmo com ainda com 100% de leitos ocupados nos hospitais públicos e privados na região devido à segunda onda da pandemia de Covid-19. Segundo a média registrada na última segunda-feira, 12, Uberlândia apontou o índice de isolamento de 36,53%, ficando atrás de 72 municípios mineiros, inclusive, abaixo da média estadual que foi de 47,9%.  Os dados são do consórcio de operadoras pela Associação Brasileira de Recurso em Telecomunicação.

Índice de isolamento

Município:                                                                Índice de Isolamento (12/04/2020)

Juiz de Fora                                                               49,54%

Belo Horizonte                                                           45,18%

Uberaba                                                                     40,83%

Betim                                                                         39,79%

Sete Lagoas                                                              39,75%

Uberlândia                                                                 36,53%

Para evitar a circulação da Covid-19 entre a população, a Prefeitura se manteve na fase rígida de 22 de fevereiro até dia 5 de abril. A medida mais severa foi necessária para reduzir a gravidade da pandemia na cidade. Mas com o aumento da capacidade de leitos nas redes públicas e privadas; a diminuição da fila de espera para hospitalização; doses da vacina chegando em maior quantidade e com quase 800 novos pontos de oxigênio somada a tendência de queda na incidência de casos, a cidade passou para a fase intermediária buscando um equilíbrio entre saúde e economia.

“Desde o começo da pandemia, tentamos equilibrar as ações para salvarmos tanto a saúde quanto a economia, mas o apoio da população é primordial para que não voltemos a sofrer no futuro. Saia de casa apenas em casos de necessidade, evite aglomerações e use sempre máscara”, ressaltou o prefeito Odelmo Leão.

Enquanto a população puder fazer sua parte, a Prefeitura continua fazendo a dela: investimentos para trazer segurança e assistência aos moradores. Dentre eles: três pontos de vacinação na cidade, equipes de saúde percorrendo a região para imunizarem idosos acamados, abertura de novos leitos de enfermaria e UTI, sanitizações diárias e intensas em vias públicas de acordo com o mapa de calor, compra de medicamentos, testes (inclusive contratação de laboratórios para a realização de exames), equipamentos essenciais, contratação de profissionais, criação do Médico Virtual, a aquisição do prédio do antigo Hospital Santa Catarina que se tornou uma das estruturas mais significativas e eficientes para a população.

A Prefeitura criou também o Centro de Internação Municipal, instalado na Casa da Fraternidade São Francisco de Assis (Dr. Hansen). Quatro UAIs (Luizote, Morumbi, Roosevelt e São Jorge) estão atendendo exclusivamente pacientes com Covid-19. Houve a ampliação da rede de oxigênio com quase 800 novos pontos, além do aumento da capacidade dos tanques das unidades, acolhimento psicológico virtual para profissionais de saúde, reposição de medicamentos necessários para entubar e sedar os pacientes,

“Numa pandemia como esta, é difícil equilibrar a balança que de um lado pesa pela prevenção da saúde. Do outro, há a carga da necessidade de trabalhar. E, desde o começo, o nosso esforço é enorme e diário pelo equilíbrio de ambos. Mas se a população não colaborar e seguir as diretrizes das nossas deliberações, poderemos ter que restringir mais ainda o comércio novamente”, alertou o secretário municipal de Saúde, Gladstone Rodrigues, citados os dados anunciados recentemente relacionados às medidas tomadas pelo Município e o Comitê Municio de Enfrentamento à Covid-19 que implementaram na cidade o toque de recolher, o fechamento do comércio e a lei seca entre 22 de fevereiro a 5 de abril.

O resultado apontado foi de redução de 85% na demanda por transferência a partir das UAIs para UTIs de hospitais e de 77% na fila de espera por enfermarias em hospitais. Na semana do dia 22 de fevereiro, a taxa de positividade na cidade era de 39,6%, o que significava que a cada 100 suspeitos examinados quase 40 testavam positivo. Já na semana do dia 29 de março, o índice caiu mais de 10 pontos percentuais, para 29%. Ou seja, a cada 100 suspeitos, 29 testaram positivo.

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