Nesta segunda-feira, 10, o Instituto Butantan informou que pesquisas apontaram que a vacina CoronaVac se mostrou eficaz contra três variantes da Covid-19, sendo a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351) e a brasileira (B.1.1.28), da qual são derivadas as chamadas P.1 (de Manaus) e a P.2 (do Rio de Janeiro).
A CoronaVac foi desenvolvida pelo Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. Ela está sendo aplicada no Brasil desde o dia 17 de janeiro e várias pesquisas estão sendo feitas sobre os efeitos dela nos vacinados. Um dos estudos preliminares, realizado em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), com amostras de 35 participantes vacinados na Fase 3, mostrou que a vacina pode ser eficaz contra as três variantes do vírus.
As informações sobre a pesquisa foram divulgadas pelo presidente do Instituto, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa. “Temos que avaliar se as vacinas produzem anticorpos contra essas variantes. E foi o que fizemos. Já sabíamos que os anticorpos produzidos pela vacina do Instituto Butantan tinham eficiência contra as variantes do Reino Unido e da África do Sul. E agora o estudo feito em associação com a USP mostra que a vacina tem eficiência também com as variantes P.1 e P.2. Portanto, estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra as variantes que estão circulando neste momento”, disse ele.
O estudo completo inclui um número maior de amostras já em análise. Os resultados serão divulgados posteriormente.
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