“A mulher que empreende não luta apenas por independência financeira, ela gera emprego, renda, movimenta a economia, garante o sustento da família e é fonte de inspiração para outras”
Recebi com muita alegria a missão de escrever a primeira coluna da Revista Soberana sobre o tema: Empreendedorismo Feminino. Vejo essa escolha como um reflexo da minha paixão por colocar sonhos em prática. Foi acreditando no meu propósito de criar e implementar soluções que fundei há mais de uma década – juntamente com meu sócio Dr. Douglas Davi Pena – o Grupo Soberana.
Hoje, somos a maior empresa no segmento de terceirização de serviços da região e, embora, eu tenha uma reconhecida liderança, sofri por muito tempo, a síndrome da sombra. Mesmo sendo totalmente segura das minhas habilidades e potencial, sentia que precisava provar diariamente para o mercado de trabalho que não era coadjuvante, mas sim protagonista de um negócio de sucesso. Por isso, considero tão importante debater, encorajar e compartilhar esse movimento.
Fortalecer o empreendedorismo feminino é como dar as mãos para tantas mulheres que precisam quebrar paradigmas e ampliar suas vozes para serem inspiradas a assumirem suas melhores versões. Quando me refiro às mulheres empreendedoras, me dirijo não somente às executivas e gestoras de altos cargos, mas às profissionais que têm coragem de abrir seu pequeno negócio ou inovar dentro de suas posições e carreiras. Empreender no universo feminino vai muito além do lucro, pois tem valor de instrumento de transformação social.
A mulher que empreende não luta apenas por independência financeira, ela gera emprego, renda, movimenta a economia, garante o sustento da família e é fonte de inspiração para outras. Felizmente, a participação feminina na economia brasileira cresce cada vez mais, porém, ainda há muito a se conquistar. Embora representem 52% da população, as mulheres só ocupam posições de destaque em 13% das 500 maiores empresas no país.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu a criação do Dia do Empreendedorismo Feminino no dia 19 de novembro. A homenagem é justa, mas é preciso muito mais. Precisamos de redes de apoios, de empresas responsáveis que combatam qualquer tipo de discriminação e desenvolvam projetos de desenvolvimento feminino no ambiente de trabalho, de ações governamentais que garantam a capacitação dessas lideranças e desburocratizem a abertura de negócios. Nós precisamos de uma sociedade mais consciente e atuante. Precisamos da força daquelas que movem o mundo.
Dedico esta coluna às mulheres guerreiras, talentosas, sensíveis e empoderadas do Grupo Soberana.
Colocar essas frases espalhadas na página (verificar com Amanda)
“Mulheres donas de negócio são 16% mais escolarizadas que empreendedores homens.”
(PNADC e Sebrae)
“Mulheres comandam 43% de todos os negócios do país e 73% das mulheres são sócias de alguma pequena ou média empresa.”
(Serasa Experian)
“No Brasil, as mulheres lideram 50% dos novos empreendimentos.”
(Global Entrepreneurship Monitor)
“O país conta com 9,3 milhões de mulheres à frente de uma empresa, sendo que 45% delas são chefes de família, ou seja, têm a principal renda em seus lares”.
(SEBRAE)
“As mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI) no país, se destacando em setores como beleza, moda e alimentação.”
(SEBRAE)
Foto Mauro Marques
Dra. Mariana Ribeiro Fonseca Davi Pena
Advogada
Diretora-administrativa do Grupo Soberana
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