A voz suave e marcante de Mônica Cunha
Engana-se quem pensa que Mônica, uma comunicadora nata, cresceu sabendo que seria jornalista. Ela chegou a fazer outros cursos, mas o amor pelo jornalismo foi crescendo enquanto escutava as notícias na rádio e televisão ao lado da família. Com muita delicadeza com as palavras, qualidade que ganhou de berço, a apresentadora conquistou o público com a voz leve e sentimentos bons que transmite mesmo em momentos tão difíceis.
Mônica acredita que a família tenha sido uma grande inspiração para se tornar comunicadora. Nenhum dos parentes seguiu a profissão, mas a apresentadora garante que todos são ótimos contadores de história e amam escutar as notícias. “Me lembro da rádio que ficava na prateleira de madeira na cozinha da minha avó. Talvez tenha sido ali a minha primeira paixão pela rádio. Todo fim de tarde, quando o meu avô chegava do trabalho, ouvíamos juntos as notícias”, relembrou. Sem ter feito nenhum curso na área, ela decidiu tentar uma oportunidade na comunicação. Foi nesse momento que ela ligou em uma rádio da cidade e perguntou se precisavam de uma locutora. Eles perguntaram se ela era profissional da área e recebeu a resposta mais sincera: “não, mas gostaria de ser”. Ela conseguiu um emprego que considera ter sido um estágio e anos depois recebeu novas chances de aprender e teve a certeza de que gostaria de seguir na profissão.
Com mais de três décadas atuando como jornalista, a apresentadora, que é conhecida pela leveza e alegria, Mônica diz que a maior dificuldade é lidar com as notícias ruins. Para conseguir se manter positiva em meio a tantos relatos de violência e mortes, ela sempre diz que o amanhã será melhor e lembra do comprometimento que tem em manter o público bem informado. “Mesmo que o outro dia não seja bom, eu me lembro, acima de tudo, do compromisso que fiz com a minha vocação e com as pessoas que acordam cedo para assistir o Manhã Total”, conta.
Fora dos estúdios e por trás dos microfones da rádio, Mônica é uma mulher que tem e transmite gratidão. “Hoje, principalmente no mês da mulher, eu me sinto honrada, lisonjeada e grata por representar as minhas colegas e amigas da área da comunicação. Representar as mulheres que desbravaram lá atrás
e trouxeram a voz da mulher para rádio. Representar aquelas que me inspiraram, aquelas que inspirei e tantas outras que vão inspirar outras mulheres a trabalhar na área da comunicação. Gratidão é a palavra certa”, afirma a apresentadora com um sorriso no rosto e lágrimas nos olhos.
E recebendo uma homenagem, a apresentadora homenageia quem a inspira todos os dias: Dona Ivone. “Ser reconhecida como uma das mulheres destaque de Uberlândia é uma homenagem a minha mãe porque se não fosse por ela, eu não seria quem eu sou hoje. Ela é meu ponto de referência, me carregou durante 9 meses, me incentivou e nunca me tolheu de nada”, finaliza ela. E é com leveza e gratidão, que a voz da jornalista ecoa nas casas e traz conforto em momentos tão difíceis.
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