O empreendedorismo brasileiro vive um de seus momentos mais vibrantes. Apenas no primeiro semestre de 2025, mais de 2,6 milhões de pequenos negócios foram abertos no país, segundo levantamento do Sebrae. O número representa um crescimento de 23% em relação ao mesmo período de 2024 e reforça a tendência de expansão do setor. Os Microempreendedores Individuais (MEIs) lideram o movimento, respondendo por 77,3% das novas formalizações.
“Tenho acompanhado de perto esse crescimento expressivo. Ele revela não apenas a força do empreendedorismo nacional, mas também uma busca coletiva por autonomia, propósito e impacto”, analisa Rafic Junior, empresário e especialista em alta performance. Para ele, o dado vai além da economia: “É um grito por reinvenção, por protagonismo”.
Além dos MEIs, Microempresas (18,6%) e Empresas de Pequeno Porte (4,1%) também registraram crescimento conjunto de 17% na comparação com o primeiro semestre do ano anterior. De acordo com o Sebrae, fatores como digitalização de processos, facilidade na abertura de empresas e o aumento do desemprego formal têm impulsionado esse movimento de busca por novos caminhos de geração de renda.
“Mais do que aumentar o número de empresas, o Brasil precisa de empreendedores conscientes, preparados e comprometidos com resultados de alto impacto”, reforça Rafic. “O verdadeiro desafio está em transformar ideias em negócios sustentáveis, com mentalidade estratégica, inteligência emocional e uma liderança guiada por valores sólidos”.
Apesar do otimismo, o especialista alerta que empreender exige preparo e não deve ser encarado como a única alternativa. “É preciso fortalecer o CPF para que o CNPJ seja consequência, e não muleta”, afirma. Essa é, segundo ele, a base de suas mentorias e treinamentos, voltados para quem deseja crescer profissionalmente sem abrir mão da própria essência.
