Campanha de incentivo a amamentação e doação de leite cresce no Brasil
Em 1º de agosto é comemorado o Dia Mundial da Amamentação. A data foi instituída com o objetivo de conscientizar as mulheres a respeito da necessidade do aleitamento materno e. Em 1992, a OMS, em parceria com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), designou a campanha Agosto Dourado – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno, que é o principal objetivo da campanha.
Conforme a OMS, recomenda-se que até os 6 primeiros meses de vida, seja alimentado exclusivamente pelo leite materno. Após esse período e com as orientações de um pediatra, orienta-se que ela seja complementada com a introdução de alimentos até os dois anos de idade. Segundo dados divulgados no site do Unicef em 2019, apenas 4 bebês entre 10, recebem a alimentação conduzida pela OMS.
Há evidências publicadas pelo Ministério da Saúde no site do Governo Federal que afirmam os efeitos da amamentação sobre o desenvolvimento e saúde do bebê são imediatos, como, por exemplo, o aumento da imunidade e a indução para produzir anticorpos fundamentais que protege o sistema imunológico de: diarreias, alergias e infecções respiratórias, além de reduzir o risco a longo prazo de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.
A Oxford alega que bebês que mamam por pelo menos um ano de idade têm chances de ter um QI mais alto na adolescência. Na pesquisa que teve início em 2000, foram recrutadas aproximadamente 7.855 crianças do Reino Unido para se submeterem a testes desde a amamentação até os 14 anos. Os resultados da pesquisa mostraram que a amamentação foi associada a um aumento considerável na inteligência das crianças.
A amamentação promove o fortalecimento do vínculo afetivo entre a mãe e o recém-nascido. Além de ser o alimento mais apropriado para nutrir o bebê e auxiliar na redução da taxa de mortalidade neonatal, o processo de amamentação é totalmente benéfico para a mãe. Dentre todos os benefícios, destaca-se: diminui o sangramento no pós-parto através da liberação de hormônios, acelera a perda de peso, induz o útero a voltar ao normal com maior rapidez, reduz os riscos de câncer de mama, ovário e endométrio, evita osteoporose e protege contra incidência de doenças cardiovasculares, como o infarto etc.
Recentemente, a diretora administrativa e operacional da Soberana Holding, Mariana Pena, deu à luz ao terceiro filho, o Theo. Ao ser questionada em como ela lida com a amamentação exclusiva e sob livre demanda, ela afirma: “eu adoro a amamentar. Acho que a amamentação não alimenta só o físico, ela alimenta a alma. É uma conexão única com nosso filho, é uma extensão de nós mesmas. É incrível”.
Agosto é o mês que devemos destacar ainda mais a importância e as vantagens da amamentação para que seja um incentivo para as mulheres. Amamentação é amor, é saúde!
Por Maytha de Oliveira
Colunista Oficial da Revista Soberana
